Um único amor me matou mil vezes
E eu, pobre imbecil, morri com gosto todas as mil.
Só me restou de tudo isso
Uma alma mais dura,
Uma queimação no estômago
E um pé atrás que não me abandona.
Mas aprendi que não há meio termo.
Mesmo que não se diga
Que não se perceba
Ou que se finja que não,
Há sempre alguém matando ou morrendo no amor.
E eu que já me excedi no morrer,
Agora mato.
Charles F. Miranda
PS: Isso foi escrito num momento específico onde cada palavra cabia e tinha ares de verdade absoluta. Mas claro que hoje se tiver que morrer de amor, eu morro ... só que agora morro uma vez só! Como já disse Djavan: "Morrer de amor não é o fim, mas me acaba."
6 comentários:
Ainda acho que está valendo morrer de amor do que sair matando por ele. Mas para esclarecimento, a voz do poema é do eu-lírico e não de quem assina, né? rsrsrsrs
Gosto demais desse poema.
E adorei a citação no título!
Bom Fabi ... acho q o meu "PS" (escrito após ler seu coment) responde se quem disse foi o eu lírico ou o de quem assina kkkk!! Mas não matei ninguém depois disso ... eu achava q era eu dizendo, mas hoje vejo q era lírico até não poder mais kkkk.
Bom Charles,
Depois de reler o poema, vejo q ele é bom msm!!!!Tem uma linguagem bem do jeito q gosto e um pessimismo em relação ao Amor q é melhor ainda!!!!
Mas, discordo da Fabi: prefiro matar a ficar morrendo de amor!!! Bom, quem diz isso é meu eu-lírico pq num vou matar ninguém e muito menos morrer de amor!!!!!
Abraçosssss!!!!
Ah! Nosso eu-lírico sempre se achando! kkkkkk
AH! Para o Jon:
Matar envolve você não amar... Continuo achando que o sortudo é o outro que morrendo ( ou não) ainda ama! kkkkkk
Jon, vc é péssimo! E eu te conheço, hein? kkkkkkk
achei o poema incrível!
é seu?
peço autorização pra usa-lo com os devidos créditos em uma de minhas postagens.
Abraço
Oi Schecter ... tentei ver seu blog e não foi possível. Tem como vc liberar a visualização pro público? Hehehe E sim ... o poema é meu. Abraço!!
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