Sou rio
Me represa no teu peito
Se alegra no meu leito
Mancha meu lençol com seu desejo
Ondula minhas águas com teus beijos.
Me olha no olho, me encara
Diz que me ama e me para
Que eu deixo de ser rio pra me acalmar na sua palma
Reflete em meu espelho a sua alma.
Se enxerga em mim, me habita
Me deixa povoar tua saudade
Me abriga na tua vontade
Me tome aos goles, me sorve
Me mantenha, me comporte
Que o vento já vem, soprando forte, me levar.
E eu quero ficar
Prefiro te amar a ser mar.
Charles F. Miranda
3 comentários:
Finalmente ele volta a postar!!!! Que bom!!!! kkkkkkkkkkkkkk
Poema legal, mas algo nele me irritou um pouquinho, mas não nele em si e sim o fato de você só postar (pelo q me lembro) poemas sobre o amor!!! Ai ai, kkkkkkkkkkkkk
Mas, o poema tá bem legal!!!!!
Amor sem comportas.A cadência é pura volúpia!
E já era tempo de postar!!!
Profundo isso,muuito bonito!
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